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sexta-feira, 26 de março de 2021

CRÍTICA | O VERMELHO E O NEGRO, DE STENDHAL


Escrita em 21/03/21  Victor Hugo Sigoli de Campos 







“O Vermelho e o Negro” é um livro francês do movimento Realista, escrito em 1830 por Stendhal pseudônimo do escritor Henri – Marie Beyle. O livro narra à história de Julien Sorel filho de carpinteiro e cuja maior ambição é a ascensão social. Julien é contratado pelo nobre senhor de Rênal para ensinar latim aos seus filhos.

Enquanto Julien leciona para os filhos do senhor de Rênal surge à paixão pela esposa do patrão, que corresponde e ambos permanecem cultivando-a por anos. O protagonista é astuto e consegue se envolver na elite política e ao ser nomeado para um cargo adjunto também se envolve em mais intrigas amorosas. Os amores de Julien são sublimes, não são demonstradas as consumações de suas relações, romances que acontecem em conformidade com sua profundidade acarretando consequências.

Enquanto Sorel trabalha para a nobreza francesa e integra tramas políticas, o leitor tem a impressão de que o personagem está manipulando a elite francesa que age de forma alienada em relação aos atos do Julien.

O livro é precursor do Realismo na Europa, herdando influências do Romantismo, pois os personagens agem com a paixão, são imersos por ela, assim como na obra Amor de Perdição do escritor português Camilo Castelo Branco. O livro é denso, mas também é monótono e pouco entretém o leitor. O seu objetivo é a crítica social ainda seja idealizada, reflete sobre a hipocrisia e o materialismo da elite francesa.    

 

Ficha Técnica 

Nome: O Vermelho e o Negro

Autor: Henri Marie-Beyle

Editora: Nova Cultural 

Número de páginas: 350


              


                                              



 

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