Escrita em 21/03/21 Victor Hugo Sigoli de Campos
Enquanto Julien leciona para os filhos do senhor de
Rênal surge à paixão pela esposa do patrão, que corresponde e ambos
permanecem cultivando-a por anos. O protagonista é astuto e consegue se
envolver na elite política e ao ser nomeado para um cargo adjunto
também se envolve em mais intrigas amorosas. Os amores de Julien são sublimes,
não são demonstradas as consumações de suas relações, romances que acontecem em
conformidade com sua profundidade acarretando consequências.
Enquanto Sorel trabalha para a nobreza francesa e integra tramas políticas, o leitor tem a impressão de que o personagem está manipulando a elite francesa que age de forma alienada em relação aos atos do Julien.
O livro é precursor do Realismo na Europa, herdando influências do Romantismo, pois os personagens agem com a paixão, são imersos por ela, assim como na obra Amor de Perdição do escritor português Camilo Castelo Branco. O livro é denso, mas também é monótono e pouco entretém o leitor. O seu objetivo é a crítica social ainda seja idealizada, reflete sobre a hipocrisia e o materialismo da elite francesa.
Ficha Técnica
Nome: O Vermelho e o Negro
Autor: Henri Marie-Beyle
Editora: Nova Cultural
Número de páginas: 350
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