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quinta-feira, 18 de junho de 2020

CRÍTICA | A METAMORFOSE, DE FRANZ KAFKA

Parasitismo e tortura psicológica no ambiente familiar       

Escrita em 20/12/2019 por Victor Hugo Sigoli de Campos                 

                           



O livro do tcheco Franz Kafka foi publicado pela primeira vez na Alemanha em 1915, fala sobre o caixeiro viajante Gregor Samsa, um homem que mora em casa com a família. O leitor já no começo se depara com o clímax da narrativa, pois, o protagonista acorda transformado em um besouro ou barata e, também resignado, tendo que lidar com a situação de estar transformado em um inseto gigante.                                                                               
O protagonista vive trancado dentro de um quarto enquanto seu pai prepara seu uniforme e a sua irmã o alimenta na entrada do recinto, como se fosse um leproso, para que depois “vá bater o ponto”. Como seus pais estão desempregados e sua irmã ainda é menor de idade, torna-se ainda mais importante que ele tenha um emprego, porque sua família tem dívidas para quitar.                                                                                                                                      
Sem ter qualquer contato com o mundo, o caixeiro – viajante fica enclausurado e escondido de tudo e de todos e, depois de ter sido utilizado pelos familiares como um meio para receberem dinheiro, depois de descobrirem sua metamorfose, passam a tratá-lo como um animal. Denota-se à crítica às famílias do século XIX e XX, por obrigarem os filhos a trabalharem apenas pelo seu sustento e nunca por eles mesmos, situação que se transforma em tortura psicológica em que é submetido o protagonista e, certamente é a razão pela sua metamorfose. 


Ficha Técnica 

Nome: A Metamorfose 

Autor: Franz Kafka

Editora:   Nova Cultural

Número de páginas: 110 

                                  



  


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