A obsessão pela ciência é o que pode levar ao fim do mundo
Escrita em 10/01/2020 por Victor Hugo Sigoli de Campos
Em 1972 Isaac Asimov nascido na Rússia e naturalizado cidadão norte – americano, escreveu o livro sobre os poderes existentes nas mãos da ciência. Contendo três narrativas a primeira se passa no universo, a segunda no para – universo, e a terceira que se passa na lua.
Na primeira história que começa em 2070 conhecemos um jovem e prodígio cientista chamado Frederick Hallam que criou o Tungstênio 186 um elemento químico como os existentes na tabela periódica, a Bomba de Elétrons, pela sua capacidade destrutiva e se desenvolve conforme inserem nela outras substâncias, tornando–a mais perigosa. À medida que a história avança, surgem controvérsias e vários questionamentos acerca do Tungstênio 186 e também do seu criador, que podem arruinar a reputação deste. À segunda narrativa, que acontece na realidade paralela e aborda os seres do para – universo, que possuem estrutura física, social e cultural muito diferente dos nossos padrões.
Dependem da energia solar para sobreviver, mas o sol do para – universo está resfriando e sua civilização sabe que a qualquer momento a “Bomba de Elétrons” do universo que existe paralelamente, e que interliga os dois universos pode explodir e destruir todo o Sistema Solar.
À terceira narrativa, que acontece na Lua, complementa as outras linhas temporais, vemos que os líderes da sociedade lunar decidem construir estações "ovósmicas" que retenha e neutralize à energia que é emitida pela Bomba na Terra. Asimov ganhou o prêmio Hugo e Nebula pelo livro “Os Próprios Deuses”, específico para os livros do gênero de Ficção Científica, o livro é complexo, com muitos aspectos narrativos e interpretativos. Uma ficção que discute ciência, filosofia e política, e que podem delinear o futuro do universo, o ser humano precisa tomar decisões a respeito do seu futuro, como controlar o que ele mesmo cria, constrói e desenvolve.
Ficha Técnica
Nome: Os Próprios Deuses
Autor: Isaac Asimov
Editora: Aleph
Número de páginas: 367
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